F1 GP da Itália: horários dos treinos em Monza e onde assistir no Brasil

F1 GP da Itália: horários dos treinos em Monza e onde assistir no Brasil set, 8 2025

Monza entregou o que prometia: velocidade pura e equilíbrio no topo. No último treino livre (TL3), Lando Norris foi o mais rápido com 1:19.331, só 0s021 à frente de Charles Leclerc em plena casa da Ferrari. Oscar Piastri apareceu em terceiro, com Max Verstappen em quarto e George Russell em quinto. Com diferenças tão pequenas, a classificação promete ser jogo de centímetros e vácuo bem calculado.

O que os treinos indicaram até agora

O TL3 reforçou o que Monza cobra: acerto de baixa pressão aerodinâmica, freada forte nas chicanes e acerto fino de tração. A McLaren mostrou carro plantado nas curvas rápidas e eficiente em reta, enquanto a Ferrari ganhou tração da torcida e um motor que costuma render bem nesse traçado. A Red Bull guardou ritmo de corrida nos trechos longos, como faz com frequência, e a Mercedes voltou a aparecer com boa velocidade final.

As diferenças mínimas na frente têm explicação: com DRS e longas retas, o vácuo vira moeda de ouro. Quem pega a referência certa tira décimos que mudam o grid. E é aí que mora o risco: trânsito e volta bloqueada no fim do Q3 são o pesadelo de qualquer engenharia. A gestão do espaço em pista — especialmente entre a Parabólica e a reta dos boxes — vai decidir muita coisa.

Detalhes técnicos que devem pesar: a Pirelli costuma levar a gama mais macia (C3, C4 e C5) para Monza, abrindo margem para volta rápida imediata, mas exigindo aquecimento correto do pneu diante da freada da Variante del Rettifilo. Track limits na Ascari e na Parabólica seguem em pauta; qualquer escapada por centímetros pode jogar fora uma volta boa. E tem a largada: curva 1 é um funil, com disputa intensa por posição e muita chance de safety car se alguém subestimar a freada.

  • Vácuo: times devem coordenar “tows” entre pilotos, mas sem atrapalhar a própria volta.
  • Freada da Curva 1: principal ponto de ultrapassagem e maior risco de toque.
  • Saídas de box: tráfego no Q1 pode bagunçar planos de volta limpa.
  • Ritmo de corrida: consumo de pneus traseiros e tração na saída das chicanes definem stints.

Horários, transmissão e como acompanhar do Brasil

Monza está no fuso da Europa Central (horário de verão europeu em setembro). A diferença para Brasília costuma ser de 5 horas. Na prática, as sessões acontecem de manhã no Brasil: treinos livres e classificação normalmente começam entre 7h e 10h (BRT), e a corrida fica no fim da manhã. Por segurança, vale confirmar a grade oficial na véspera, porque ajustes de programação podem ocorrer.

E onde assistir? No Brasil, as opções passam por transmissão oficial por streaming e por emissoras com direitos na temporada. Até 2024, a Band exibiu a F1 na TV aberta e por canais parceiros, enquanto o F1 TV Pro esteve disponível com câmeras onboard, tempos ao vivo e telemetria completa. Para 2025, consulte a plataforma oficial da F1 e a emissora detentora dos direitos no país para checar quem transmite treinos e corrida neste fim de semana, além de eventuais mudanças de horário.

Se você vai acompanhar tudo de casa, algumas dicas simples ajudam: ajuste o fuso no celular para não perder a hora, ative alertas de “início de sessão” no app oficial, garanta conexão estável se for ver por streaming e, se possível, tenha um segundo dispositivo para acompanhar o live timing — em Monza, onde os tempos variam por centésimos, entender setores e velocidade de reta faz toda a diferença.

Resumo do cenário esportivo: Norris liderou o TL3 por margem mínima, Leclerc vem forte impulsionado pelo “fator casa”, Piastri aparece no bolo, Verstappen ainda é ameaça em ritmo de corrida e Russell mantém a Mercedes no páreo. Com vácuo decisivo e muita briga por espaço, a classificação deve ser frenética. Para o público brasileiro, manhã de olho na tela — Monza costuma pagar cada volta com tensão e ultrapassagem milimétrica.